Dr. Hidelberto Castanheira
Publicado em 13/07/2021 - 14:56 - Atualizado em 13/07/2021 - 15:05
Autobiografia de HILDEBERTO JÚLIO CASTANHEIRA
(Atendendo solicitação formulada no Ofício nº 199/96, de 25/10/1996, da Exma. Dra. Ivone Regina da Silva, DD. Presidente da Câmara Municipal de Sacramento-MG).
Sou o décimo, dos quinze filhos de ANTONIO JULIO DOS SANTOS/MARIA DAS DORES CASTANHEIRA DOS SANTOS, nascido no dia 24 de maio de 1934, nesta cidade de Sacramento-MG, onde vivi;
Casei-me no dia 08 de maio de 1960, com Hirtes Barbosa Lima, e Deus nos confiou os graciosos filhos Maria de Fátima e Geraldo Lima Castanheira;
O curso primário, o fiz nos dois primeiros anos, no então Grupo Escolar Dr. Afonso Pena Junior, e os dois últimos na então Escola Normal de Sacramento, terminando-o no ano letivo e 1944;
Teria parado aí, minha escolaridade, não fora a fundação do “Ginásio da Escola Normal de Sacramento”, por D. Maria Crema, com início das atividades em 1945;
Terminei o ginasial em 1950, e outra vez, teria parado aí minha escolaridade, não fora a fundação, também por D. Maria Crema, do “Curso Técnico de Contabilidade do ‘Ginásio da Escola Normal’ de Sacramento”, com início das atividades em 1951;
Meu pai falecera em agosto de 1950, quando tinha 16 anos, e terminava o ginasial;
Arrimo de família aos 17 (dezessete) anos, busquei o mercado de trabalho em 1951, estudando o “Técnico de Contabilidade” à noite, concluindo-o em 1953.
Meu primeiro emprego, sem a formalidade da Carteira de Trabalho, o obtive em janeiro de 1951, como “Auxiliar de Escritório”, na empresa de “Beneficiamento e Comércio de Cereais e Café” BORGES & VIEIRA, dos dinâmicos sacramentanos de saudosas memórias OLAVO MARTINS BORGES e ALBERTO VIEIRA. Desta empresa fui exonerado a pedido, em julho de 1952, para ingressar-me como “funcionário” na Agência Local do Banco Comércio e Indústria de Minas Gerais, S/A, porquanto para isto, honrosamente convidado pelo Gerente Senhor Pedro Giani;
No Banco Comércio e Indústria de Minas Gerais S/A, posteriormente encampado pelo Banco Nacional S/A, fui admitido em 01 de agosto de 1952, no cargo de “Contínuo”, eufemismo de “faxineiro”, categoria em que permaneci até à minha exoneração em 28 de julho de 1954, não obstante após seis meses aproximadamente neste emprego, haver desempenhado também as funções de “Caixa” e de “Procurador”, nomenclatura da época;
Do “Bancomércio” pedi exoneração em 28 de julho de 1954, para atender convite do Senhor Silvio Crema, de saudosa memória, para trabalhar no Escritório de sua firma individual de “Beneficiamento e Comércio de Cereais e Café”, sucedida por Silvio Crema & CIA, da qual me desliguei em 27 de fevereiro de 1968, QUANDO JÁ CURSAVA A FACULDADE DE DIREITO, para estabelecer-me com Escritório de Contabilidade em sociedade com o Senhor Mario Afonso Borges, de saudosa memória, tendo como autônomo, continuado a responder pela contabilidade de Silvio Crema & Cia., e posteriormente pela contabilidade também, de Loiola & Cia., dos Senhores Geraldo Loiola, Antonio Loiola e José Loiola, anteriormente integrantes, os dois primeiros, de Sílvio Crema & Cia.. E, assim foi até final de 1976.
No início de 1967, graças ao incentivo, durante o ano de 1966, de minha irmã ANA MARIA, incentivo que consegui transmitir para José Loyola, colega de trabalho na Silvio Crrema & Cia., desde 1958, ingressamos na Faculdade de Direito do Triângulo Mineiro, E COMEÇAMOS AQUELAS JORNADAS DIÁRIAS, ou melhor, NOTURNAS a UBERABA, por estrada de terra, via Conquista/Delta, sendo que uma vês, quase fomos levados pela correnteza duma enchente do ribeirão “Dourados”, com suas águas já sobre a ponte, que tivemos que enfrentar, para não perdermos provas de fim de ano. Consegui transmitir o incentivo para José Loyola, de maneira tão fácil porquanto certo que ele tinha a vontade em si.
José Loyola foi e tem sido para mim, o amigo, o companheiro das horas todas e de todas as horas, e ainda proporcionando-me a gratificante certeza da recíproca – “DEUS NOS ACOMPANHA NÃO PARA ELIMINAR OBSTÁCULOS, MAS PARA CONOSCO SUPERÁ-, a vencer dificuldades.
Terminei o curso de Direito em dezembro de 1971, após quatorze anos no intensivo exercício da contabilidade, que continuei exercendo concomitantemente com a advocacia, até 1976. Desde então, somente com a advocacia, que continuo exercendo, não obstante aposentado por tempo de serviço desde 1982. Continuo trabalhando graças tanto ao amor ao trabalho, quanto ao Governo por seus “Planos de Rasteiras nos Aposentados”; por amor à ciência do direito, não obstante o caminho espinhoso do direito adjetivo, pelo qual passa o direito substantivo.
No Exercício da advocacia, além da de inúmeras pessoas físicas, respondi pelas advocacias: Banco Nacional, s/a., desde 1981, até ao encerramento de sua agencia local, em 1985; do Bemge, em 1985/86. Na Assessoria Jurídica de nossa Prefeitura, de março de 1983 a outubro de 1984, além de inúmeros outros trabalhos, elaborei os Estatutos do Ginásio Poliesportivo Alberto Marquês Borges, e o projeto da Reforma Administrativa levada a efeito por sua Exa. o Prefeito Luiz Magnabosco. Atualmente respondo pelas advocacias da Agência local do Banco do Brasil S/A, e da Cooperativa de Crédito Rural de Sacramento LTDA. – Credicoasa-;
Em minhas atividades religiosas e filantrópicas já exerci os Ministérios da Eucaristia e do Matrimônio; fui componente da Equipe do Curso de Noivos da Paróquia, no período de 1970 a 1976, e também da Mesa Diretora da Santa Casa local, no período de 1968 a 1976; procurador do Dispensário do Pobres em 1951/52.
QUANTO À POLÍTICA, atendendo convite a mim formulado pelos Senhores SILVIO CREMA, de saudosa memória, e SEBASTIÃO OLINTO SCALON, de forma irrecusável porquanto deveras lisonjeira, candidatei-me a vereador pelo então PSD, nas eleições de 1962.
FUI VEREADOR EM TRÊS LEGISLATURAS: 1963/66, 1967/70 e 1973/76, com exercício da Presidência da Câmara em 1965, e da Secretaria em 1976.
QUANTO AOS “PRINCIPAIS FEITOS EM MINHA GESTÃO DE PRESIDENTE”, a mim também solicitados no acima mencionado ofício nº 199/96, da Secretaria da Câmara Municipal:
É próprio do homem mensurar as coisas, hierarquizando-as.
Em meus dados biográficos acima, penso haver conseguido deixar explicitado, que os filhos de Sacramento, que como eu não tinham condições de estudar fora, teriam parado no curso primário, não fosse a fundação do Ginásio em 1945, e do Curso Técnico de Contabilidade, em 1951, por D. Maria Crema.
Verdade que D. Maria Crema tinha a seu lado, um grupo de abnegados professores: Dr. ANGELO MANZAN, Dr. PAULO DA GRAÇA LIMA, D. MARIA APARECIDA CASTANHEIRA DOS SANTOS, Dr. VIGILATO REZENDE DA CUNHA, Sr. JOSÉ SOBRAL CAETANO e CECÍLIA CESAR DE MELO, nos cursos de “Adaptação”, “Normal” e “Ginasial”, e das que me lembro no “Curso Primário”: MARIA HELENA DE SÃO JOSÉ CIRILO e MAGDA CASTANHEIRA, que com D. Maria trabalhavam, CERTÍSSIMO QUE POR AMOR A SACRAMENTO, porque por salários, penso eu não trabalhariam um mês pelo que recebiam anualmente, sendo de meu conhecimento o apoio financeiro que D. Maria recebia de seu pai, muitas vezes, para garantir os parcos salários dos professores.
Trago comigo um pensamento de haver exercido o cargo de Presidente de Câmara em 1965, a contento dos ilustres Senhores Vereadores que a ele me conduziram tendo em vista que em 1966 ofereceram-me a reeleição, que não aceitei. E, poderia parar aqui.
Mas, hierarquizando os fatos, trago comigo outro pensamento: o de haver sido Presidente de nosso Legislativo, MAIS PELO QUE HAVIA FEITO, do que pelo que PUDESSE VIR A FAZER, pelo que vou deixar registrado então, o que JÁ HAVIA FEITO, fundamentado porque fiz:
Em meus dados biográficos acima, consta a minha situação de arrimo de família aos 17 (dezessete) anos, o que me tornou CO-RESPONSÁVEL, com minha irmã Maria Aparecida Castanheira dos Santos, por nossos irmãos menores (cinco), no então Ginásio da Escola Normal de Sacramento.
Ginásio da Escola Normal de Sacramento, que desde sua fundação até à sua encampação pelo Estado, vivia à mingua financeira, e posteriormente revelado ficou, que à mingua de Entidade Mantenedora também.
No início da década de 60, a crise financeira agravara-se. Houve greve dos Senhores Professores, pois que neste tempo intensificava-se a ingerência política na escola, em virtude da qual, D. Maria Crema afastou-se dela.
Convocados pelos senhores professores, os Senhores Pais e Responsáveis por alunos, reuniam-se, secretariando-as, participei de diversas reuniões, realizadas com o objetivo de encontrar soluções. Em tais reuniões, ouvindo as exposições dos Senhores Professores, fui inteirando-me da gravidade da situação, que perdurou até 1963.
Naquela época, foi que os Universitários FUNDARAM A “ORGANIZAÇÃO DOS UNIVERSITÁRIOS SACRAMENTANOS – ODUS”, QUE MARCOU ÉPOCA NA HISTÓRIA DE NOSSA CIDADE.
Para veicular seus ideais, A ODUS fundou o JORNAL “O PASSA PERTO”.
A situação crítica da Escola, crescia, tumultuando-se com greve dos Senhores Professores, passeatas dos alunos, etc., etc..
E, na crise e no tumulto, publiquei no “O PASSA PERTO”, na última página, com continuação na página 4, de seu número dois, de maio de 1962, SOB O PSEUDONIMO DE “O ALÇAPÃO”, UM ARTIGO INTITULADO “MINHA TERRA”, e nas páginas ½ e 5, do número 9, do mesmo Jornal, de maio de 1963, publique outro artigo sob o título de “GINÁSIO DA ESCOLA NORMAL DE SACRAMENTO OU ‘BONECA COBIÇADA’ “. (Na época, “Boneca Cobiçada” era música de sucesso).
Em referidos artigos retratei a situação da Escola.
No início de 1963, à crítica situação financeira da Escola, somou-se a exigência do Ministério da Educação junto à Diretoria da mesma, de que informasse a ele, Ministério da Educação, qual a Entidade Mantenedora da Escola. A informação não saia, e o Ministério da Educação, por certo que com base em seus próprios arquivos, CONCLUIU DE DETERMINOU QUE ASSUMISSE A ESCOLA, COMO SUA ENTIDADE MANTENEDORA A SENHORA PROFESSORA MARIA CREMA, FUNDADORA DA MESMA.
Com D. Maria Crema não querendo assumir tal encargo e os políticos não de “mexendo” para valer, na busca de solução, ENTÃO , COMO VEREADOR QUE ERA JÁ, ELABOREI UM PROJETO DE LEI REGULAMENTANDO A SITUAÇÃO COM A CRIAÇÃO DE UMA “CONGREGAÇÃO DE PROFESSORES”, QUE RECEBERIA EM DOAÇÃO DO MUNICÍPIO, TODA A ESTRUTURA FÍSICA DA ESCOLA, CONTRA A ASSUNÇÃO POR ELA, DO ENCARGO DE ENTIDADE MANTENEDORA DA MESMA. (Projeto que está resumido no “O Passa Perto”, no último artigo acima referido.
Com mais seis Senhores Vereadores, conseguimos CONVOCAÇÃO EXTRAORDINÁRIA DA CÂMARA, QUE SE REUNIU NO DIA 09 DE MAIO DE 1963, RECEBEU REFERIDO PROJETO DE LEI ENCAMIHADO-O À COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO, JUSTIÇA E FINANÇAS, PARA O DEVIDO PARECER TÉCNICO. (Conforme Ata daquela data).
Face à receptividade do mencionado Projeto de Lei, ENQUANTO O MESMO TRAMITAVA NA COMISSÃO, OS POLÍTICOS “MEXERAM-SE” PARA VALER, E A ESCOLA FORA ENCAMPADA PELO ESTADO, E AÍ ESTÁ A GLORIOSA ESCOLA ESTADUAL CORONEL JOSE AFONSO DE ALMEIDA; GLORIOSA PORQUE EM SUCESSÃO À GLORIOSA QUE ERA “ESCOLA NORMAL DE SACRAMENTO”, na qual aprendemos a cantar com D. Maria Crema: “BATIDA DE SOL ARDENTE, ÉS DO SABER O FANAL, QUE NOS GUIA PARA FRENTE, BENDITA ESCOLA NORMAL”.
Eis o que JÁ TINHA FEITO, que penso tenha pesado mais do que O QUE EU PODERIA VIR A FAZER, para receber de meus colegas, o honroso exercício da Presidência de nosso Legislativo. E por fundamento a este pensar, reporto-me a seguinte fato: QUANDO Drs. SERGIO ANTONIO DE REZENDE, JAMIL SALIM LEME e JOSE ALBERTO BERNARDES BORGES, integrantes da ODUS, me pediram em fins de 1964, para concorrer ao Cargo pela eleição que ocorreira em fevereiro de 1968, ponderei a eles que era um simples técnico em contabilidade, e que o Cargo deveria ser assumido por qualquer um deles, já bacharéis ou quase bacharéis em direito. E, de maneira deveras lisonjeira disseram-me: “ Somos bacharéis, mas você tem ‘tarimba”. E assim foi que eles juntamente com Dr. Hermócrates Corrêa, de saudosa memória, e Aziz Antônio dos Santos, me elegeram presidente.
Quanto ao que FIZ, na Presidência de nosso Legislativo, já disse acima: que devo haver exercido o Cargo a Contento dos senhores Vereadores que a ele me conduziram, pois que me ofereceram a reeleição em 1966, que não aceitei. Por isto, vou continuar, para explicar porque não aceitei.
Em janeiro de 1965, o Prefeito Dr. José Zago Filho renuncia, e é convocado para o restante do mandato, o Vice-Prefeito Sr. Hugo Rodrigues da Cunha.
Assim, em fevereiro de 1965, assumi a Presidência da Câmara em plena crise política, em circunstância eu não posso afirmar se seria crônica, na qual o Executivo Municipal parecia entender que a Câmara fosse órgão subalterno seu. Por isto, tive que transpor um cem número de obstáculos no sentido de fazer ser entendido que O LEGISLATIVO É UM DOS TRÊS PODERES AUTÔNOMOS DA NAÇÃO. AUTONOMIA, não obstante a ,do respeito recíproco dos competentes e representantes legítimos de cada um deles.
Embora vencendo todos os obstáculos que me iam sendo postos, não consegui a HARMONIA DESEJADA. Parecia que Hugo Rodrigues da Cunha preferia ver o diabo a Hildeberto Julio Castanheira, que para evitar que entre Prefeito e Presidente da Câmara acontecesse... coisas que pudessem revelar-se desagradáveis, recusei a reeleição em 1966.
Se fosse relatar os fatos daquele tempo, alguns até pitorescos, ocorridos entre Hugo e eu, daria um livro de grosso volume. Mas, CERTO QUE TODOS TINHAM ORIGEM NA ADVERSIDADE PARTIDÁRIA
Adversários políticos... Oh, quanta ilusão!
Pois a política tem se revelado como a grande escola da vida, a nos ensinar QUE COMPANHEIROS DE HOJE, PODERÃO SER ADVERSÁRIOS DE AMANHÃ, E QUE ADVERSÁRIOS DE ONTEM PODERÃO SER NÃO SÓ COMPANHEIROS, MAS AMIGOS DE HOJE E DO AMANHÃ. Outro testemunho não posso dar, porquanto posso contar bom número de bons amigos de ambas as situações. E, ilustrando tal afirmativa relato a seguir, dois fatos:
Um, estritamente à minha pessoa: SOU ATUAL RESPONSÁVEL PELA ADVOCACIA DA COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL DE SACRAMENTO , LTA., CONTRATADO POR SEU PRESIDENTE O SENHOR HUGO RODRIGUES DA CUNHA.
Outro, que envolve autêntico civismo e ideal de justiça e de paz a favor de Sacramento:
A atual “Escola Estadual Maria Crema”, é sucessora daquela municipal Escola Técnica do Comércio, que desde o início funcionava anexo, primeiro à Escola Normal e depois à Escola Estadual Cel. José Afonso de Almeida, porquanto sem prédio próprio, mas que em 1976, GANHARA DA ÚLTIMA ADMINISTRAÇÃO DO SENHOR HUGO RODRIGUES DA CUNHA, O SEU PRÉDIO, ESPECIALMENTE CONSTRÍDO PARA ELA, NA PRAÇA IDALIDES REZENDE, sendo que posteriormente, em Administração de Dr. José Alberto Bernardes Borges, ganhou outro mais espaçoso, no local onde atualmente funciona.
Acontece que em 1976, já havia a exigência legal de se nominar todas as Escolas E. Dr. José Artur Barbosa Afonso, então Vereador, tinha em mente nominá-la de HUGO RODRIGUES DA CUNHA, COM A CERTEZA DE VOTOS SUFICIENTE PARA ISSO, NA CÂMARA, INCLUSIVE O MEU. Mas resolveu indagar de mim, se tinha outra sugestão. Então, ponderei a ele, que já havíamos homenageado HUGO RODRIGUES DA CUNHA, DANDO O SEU NOME AO PARQUE MUNICIPAL DE EXPOSIÇÕES.
E, como tinha certeza, quase certa, do por que que resolvera indagar-me, sugeri o nome de D. MARIA CREMA. Verdade que houve réplica: - Mas como? “Os Cremas são realmente os únicos adversários políticos que temos. – Aí trepliquei: Sugeri, porque você pediu, e sugeri porque é JUSTO; e, JUSTIÇA É PAZ; E PAZ e JUSTIÇA, SÃO APELIDOS DE DEUS, E POR ISTO, A QUESTÃO DE ADVERSIDADE POLÍTICA NÃO PODE, SOBREPOR-SE AO JUSTO.
Então, Dr. JOSÉ ARTUR BARBOSA AFONSO, levou a sugestão aos Senhores LEÔNIDAS AFONSO PRIMO, Dr. IVA SEBASTIÃO BARBOSA AFONSO E HUGO RODRIGUES DA CUNHA, DE CUJO CONSENSO, RETRATANDO O IDEAL DELES, DE BUSCA DE PAZ E PROGRESSO PARA SACRAMENTO, IDEAL DELES QUE É CERTO, SÓ PODE TER FINCAS NO VERDADEIRO ESPÍRITO CRISTÃO QUE DEVERAS OS NORTEIA, PORQUE SOMENTE A HUMILDADE CRISTÃ CAPACITA OS HOMENS A HOMENAGEAR ADVERSÁRIOS. E, então, do consenso deles, saiu o projeto de lei elaborado por Dr. José Artur, que virou Lei, sancionada por Hugo Rodrigues da Cunha, nominando a Escola de MARIA CREMA. – ISTO, O POR QUÊ DE “ESCOLA ESTADUAL MARIA CREMA” em Sacramento.
Finalmente, ainda que sem solicitação, deixo registrado que se a mim coubesse criar conceitos ou definições, diria que biografia, ou dados biográficos, É A HISTÓRIA, OU PARTE DA HISTÓRIA DE VIDAS COMPARTILHADAS OU DE VIDAS CONVIVIDAS.
Oh meu Deus! Como é bom VIVER A VIDA, TODINHA E INTENSAMENTE QUASE QUE EM UM MOMENTO SÓ, PELA OPORTUNIDADE DA RECORDAÇÃO QUE ME CONCEDESTES.
Sacramento, 18 de novembro de 1996